Hub Costa Atlântica da Região de Coimbra com financiamento de 18,3 ME

O hub Costa Atlântica da Região de Coimbra foi integrado na rede Hub Azul Portugal, no âmbito da reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que vai financiar o projeto com 18,3 milhões de euros (ME)
Juntos pelo Sudoeste contesta alívio de restrições à agricultura em barragem de Odemira

O movimento Juntos Pelo Sudoeste considerou hoje “precipitada e avulsa” a medida do Governo de aliviar algumas restrições ao uso da água para a agricultura da barragem de Santa Clara, em Odemira,
Especialista admite correções à Lei do Mar a favor das regiões autónomas

O especialista Vasco Becker-Weindberg, doutorado em Direito do Mar, admitiu hoje que os Açores e a Madeira deviam ter outro tratamento em matéria de gestão das suas águas.
Estuários do mundo estão mais salgados devido às mudanças climáticas

Mudanças climáticas aumentam a intrusão de água salgada em estuários de diversos continentes, afetando o abastecimento de água doce, a agricultura e a biodiversidade.
Inspeção já concluiu auditoria ao controlo do tratamento de resíduos eletrónicos – ministra

“Já há alguns meses que a IGAMAOT está a fazer uma auditoria ao sistema dos resíduos elétricos e eletrónicos. Também confirmamos hoje que auditoria está pronta”, diz Maria da Graça Carvalho
Ministra rejeita que queda do Governo ponha em causa Plano Social para o Clima

A ministra do Ambiente e Energia afirmou hoje que a queda do Governo não põe em causa o Plano Social para o Clima (PSC), justificando que o calendário da Comissão Europeia tem de ser cumprido.
Páscoa com chuva em Portugal continental, “bom tempo” nos Açores e meteorologia “estável” na Madeira – IPMA

O fim de semana da Páscoa será marcado por “tempo instável” em Portugal continental, com chuva, enquanto no arquipélago dos Açores se prevê “bom tempo” e na Madeira uma situação meteorológica “relativamente estável”, indicou o IPMA. Na previsão do estado do tempo para o período de Páscoa, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) refere que se prevê a ocorrência de precipitação em todo o continente, “com maior frequência e intensidade no Norte e Centro, e com os maiores valores acumulados nas regiões do Minho e Douro Litoral”. A previsão de “tempo instável” em Portugal continental deverá manter-se “pelo menos até segunda-feira”, como consequência da passagem sucessiva de sistemas frontais, associados a uma vasta região depressionária centrada a noroeste da Península Ibérica, explica o instituto, em comunicado. De acordo com a previsão meteorológica, o feriado de Sexta-Feira Santa deverá ser o dia com precipitação mais intensa e generalizada em Portugal continental, devido à passagem de uma superfície frontal fria, mas prevê-se que a chuva continue nos restantes dias, em regime de aguaceiros, que serão menos frequentes e intensos na região Sul. Nas terras altas do Norte e Centro, a precipitação será sob a forma de neve no dia de hoje e a partir do final de sexta-feira, segundo o IPMA. Relativamente à temperatura em Portugal continental, o instituto informa que, após “uma descida significativa” na terça-feira, se prevê “algumas oscilações ao longo dos próximos dias”, com uma subida gradual entre quarta e quinta-feira e com nova descida no sábado. O dia mais quente deverá ser quinta-feira, em que a temperatura máxima poderá superar os 20°C (grau Celsius) em alguns locais do interior e na região Sul, aponta o IPMA, referindo que, em contrapartida, o dia de sábado será “o mais frio, com valores de temperatura máxima da ordem dos 8 a 14°C no interior Norte e Centro e entre os 14 e os 18°C no restante território, sendo os valores mais elevados na região Sul”. A previsão no continente aponta também para a possibilidade de períodos com vento forte do quadrante oeste na faixa costeira ocidental e nas terras altas, embora com predomínio de vento fraco a moderado na generalidade das regiões, e a ondulação na costa ocidental será de noroeste com dois a três metros, aumentando temporariamente no sábado e domingo para valores a rondar os quatro metros. Nos Açores, o fim de semana da Páscoa contará com “um período de relativo bom tempo em todo arquipélago, com céu apresentando períodos de nebulosidade, mas alternando com boas abertas”, revela o IPMA. Na madrugada e manhã de quinta-feira, prevê-se a passagem de uma superfície frontal fria, com atividade fraca, nas ilhas do Grupo Oriental dos Açores, esperando-se a ocorrência de precipitação fraca. Durante o período festivo, o vento será, inicialmente, na quinta-feira, “moderado a fresco (20/40 km/h) por vezes muito fresco (40/50 km/h) com rajadas até 70 km/h” e, nos dias seguintes, “deverá diminuir de intensidade, tornando-se bonançoso a moderado (10/30 km/h)”, indica o instituto, referindo que a temperatura do ar deverá variar entre os 12°C e 13°C de mínima, e entre os 18°C e 20°C de máxima. Quanto à ondulação nos Açores, na quinta-feira esperam-se ondas de noroeste com altura significativa de três a cinco metros nas ilhas dos Grupos Ocidental e Central e com três a quatro metros no Grupo Oriental, diminuindo para dois a três metros e passando a norte a partir de sábado. Relativamente ao arquipélago madeirense, de acordo com o IPMA, entre quinta e segunda-feira espera-se “tempo relativamente estável, por vezes com ocorrência de precipitação fraca associada à passagem de superfícies frontais em dissipação, que será mais provável na vertente norte e terras altas da ilha da Madeira”. Também se prevê vento do quadrante norte, de um modo geral fraco a moderado, podendo pontualmente soprar com mais intensidade nas terras altas e nos extremos leste e oeste da ilha da Madeira, adianta o instituto, acrescentando que as temperaturas deverão manter-se relativamente estáveis, com máximas entre os 20-22°C, e mínimas entre os 14-16°C, com valores inferiores nas terras altas. A agitação marítima na costa norte da ilha da Madeira e no Porto Santo deverá registar uma ondulação entre os dois e três metros de altura, diminuindo temporariamente na quinta-feira para 1,5 a dois metros, com valores a não ultrapassar um a 1,5 metros na costa sul, acrescenta. LUSA
Bruxelas quer aço, alumínio, vestuário e mobiliário com novos requisitos ecológicos

A Comissão Europeia atualizou hoje as regras da União Europeia (UE) relativas à conceção ecológica dos produtos e à rotulagem energética, dando prioridade a produtos como aço, alumínio, vestuário e mobiliário
Crise climática aumenta a migração ambiental

À medida que os efeitos das mudanças climáticas se intensificam globalmente, um conceito ganha relevância nos debates sobre migrações: a habitabilidade Este é o tema central do artigo académico “How Habitability Shapes Climate-Related Migration and Displacement” (Como a Habitabilidade Molda a Migração e o Deslocamento Relacionados ao Clima), da investigadora Julia Blocher, que propõe uma análise mais profunda e matizada dos deslocamentos populacionais relacionados às alterações ambientais. Habitabilidade: uma nova lente para entender migrações climáticas O estudo de Blocher desafia a visão simplista de refugiados climáticos que tem dominado tanto o discurso mediático quanto algumas políticas públicas. Em vez de estabelecer uma relação direta e automática entre eventos climáticos extremos e migrações em massa, a investigadora demonstra que a habitabilidade — entendida como a capacidade de um lugar sustentar vida humana e bem-estar — é o fator mediador crucial nessa equação. “A habitabilidade não se resume apenas a condições físicas ou ambientais”, explica Maria Santos, especialista em migrações climáticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ao comentar o trabalho de Blocher. “Trata-se de um conceito multidimensional que envolve aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos que determinam se as pessoas podem — ou querem — permanecer em suas regiões de origem.” Vulnerabilidade diferenciada e desigualdades estruturais Uma das contribuições mais significativas do artigo é destacar como as mudanças climáticas afetam desproporcionalmente populações já vulneráveis. Blocher argumenta que a degradação ambiental não cria simplesmente novos problemas, mas amplifica desigualdades socioeconômicas e políticas preexistentes. Comunidades marginalizadas enfrentam múltiplas camadas de vulnerabilidade: além de frequentemente habitarem áreas mais expostas a riscos ambientais, possuem menos recursos para adaptação e enfrentam barreiras institucionais que limitam sua capacidade de migrar de forma segura e digna. Implicações para políticas públicas e cooperação internacional As conclusões do estudo têm implicações profundas para formuladores de políticas públicas. Ao invés de focar exclusivamente em medidas reativas e de emergência diante de crises migratórias, o trabalho sugere a necessidade de estratégias proativas que fortaleçam a habitabilidade das regiões vulneráveis. Isto significa investir em adaptação climática e resiliência comunitária, mas também abordar fatores estruturais como pobreza, desigualdade, governança frágil e conflitos que agravam os impactos das mudanças climáticas na mobilidade humana. Além das previsões catastróficas: agência e resiliência Um aspeto frequentemente negligenciado nos debates sobre migração climática, e destacado por Blocher, é a ação das comunidades afetadas. O estudo chama atenção para como populações vulneráveis não são meras vítimas passivas das mudanças climáticas, mas atores que desenvolvem estratégias criativas de adaptação e resistência. “As comunidades tradicionais do semiárido brasileiro, por exemplo, têm desenvolvido ao longo de gerações tecnologias sociais para conviver com a seca. Esse conhecimento é fundamental para políticas de adaptação climática efetivas”, exemplifica Pedro Almeida, diretor do Centro de Pesquisas sobre Clima e Justiça Ambiental. De acordo com a Autora, políticas e fluxos de financiamento devem considerar as seguintes ações para expandir as estratégias locais e globais de mitigação e adaptação às mudanças climáticas: Ao todo, as políticas devem abordar a migração relacionada ao clima através da lente da habitabilidade, aumentando os mecanismos de desenvolvimento e adaptação nas áreas de origem, promovendo um acesso mais equitativo a recursos e oportunidades para todos e reduzindo as desigualdades dentro e em todos os países – muitas das quais são exacerbadas pela migração e deslocamento. O trabalho de Julia Blocher representa uma contribuição significativa para uma abordagem mais holística e matizada da migração relacionada ao clima. Ao colocar a habitabilidade no centro do debate, o artigo oferece uma base conceitual robusta para entender por que algumas pessoas migram enquanto outras permanecem, mesmo quando expostas a ameaças ambientais semelhantes. Num contexto global de crescente polarização sobre questões migratórias, o estudo fornece evidências científicas que podem informar políticas mais humanas e eficazes, capazes de proteger populações vulneráveis e fortalecer a resiliência comunitária diante das mudanças climáticas. Estudo completo aqui, in EcoDebate
Fundação Montepio entrega 10 novas viaturas adaptadas a IPSS de todo o país

Projeto Frota Solidária existe há 17 anos e já atribuiu 280 viaturas a IPSS, o que traduz uma devolução à comunidade de cerca de 4,8 milhões de euros, consignados à Fundação Montepio a partir do IRS
Reportagem: “Já retirámos 15 toneladas de plástico do oceano para fazer fio”

O mar está em risco de ter mais plástico do que peixes, mas em Portugal há empresas a transformar o lixo marinho em produtos sustentáveis
Como o granizo cresce dentro das nuvens de tempestade

Uma equipa de cientistas desvendou um dos mistérios mais persistentes da meteorologia – a forma como o granizo cresce no interior das nuvens de tempestade
Ajustar os relógios internos das árvores pode ajudá-las a lidar com as mudanças climáticas

Um novo estudo da Universidade de Umeå revelou que o relógio circadiano das árvores orienta o seu crescimento e o momento de acontecimentos sazonais como o aparecimento das folhas na primavera
Vinho Madeira com quebras na comercialização no primeiro trimestre – Governo Regional

A comercialização do Vinho Madeira registou uma quebra de 18,1% em quantidade e de 7,3% no valor no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o período homólogo de 2024
Município de Bragança também desconhecia limpeza de terrenos no parque de Montesinho

O presidente da Câmara de Bragança afirmou hoje que não teve conhecimento da limpeza de terrenos por parte da E-Redes em Espinhosela, no Parque Natural de Montesinho, considerando que houve incumprimento da lei do ordenamento do território
Incêndios: Passadiços de Arouca reabrem na extensão total após obras para recuperar dos fogos

Os Passadiços do Paiva, em Arouca, reabrem hoje na sua extensão total de cerca de oito quilómetros após três meses de obras para recuperação dos estragos provocados pelos incêndios de setembro, revelou a autarquia.
Barómetro Cision/Brandwatch: Quem é o mais mediático nas redes sociais?

O atual Primeiro-Ministro é agora o líder isolado nas menções nas redes sociais
O urso no tribunal: quem decide remover os ursos pardos da lista de espécies ameaçadas de extinção?

Este conflito revela uma dura realidade: a gestão da vida selvagem já não tem apenas a ver com a ciência, tem a ver com quem domina o discurso político e com o poder que o acompanha
A personalidade dos passarinhos brilha através do seu canto – e pode ajudar a encontrar um parceiro

Nas aves, os comportamentos de canto desempenham um papel fundamental no acasalamento e na defesa do território. Oiça-os no audio abaixo
Adesão à UE é “instrumento mais eficaz” para garantir segurança e liberdade – comissária

A comissária para o Alargamento defendeu que a expansão da UE é o instrumento “mais eficaz para assegurar a paz, a prosperidade e a liberdade”, sem se comprometer com um prazo para a adesão da Ucrânia.