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Austrália abate 750 coalas usando atiradores de helicóptero

A ordem foi autorizada pelo Estado de Victoria como eutanásia humana após um incêndio no Parque Nacional Budj Bim, porém os ativistas da vida selvagem já levantaram várias críticas

O Friends of The Earth Melbourne revelou que 750 coalas foram sacrificados no Parque Nacional Budj Bim após um incêndio florestal ter sido iniciado por um raio. O Departamento de Energia, Meio Ambiente e Ação Climática (DEECA) decidiu que, devido ao fogo, superpopulação, seca e falta de alimento após o incêndio, uma vez que 2000 hectares foram destruídos, deixando muitos coalas feridos, desidratados, os sobreviventes seriam abatidos a tiro.

A Sky News Austrália revelou que a primeira-ministra vitoriana, Jacinta Allan, defendeu a estratégia, argumentando que os animais em questão foram “seriamente afetados”, dizendo ainda que a decisão foi tomada após “extensas avaliações”.

Uma decisão que tem feito correr muita tinta. O EL País refere que a estratégia, que se acredita ser a primeira a ser usada no estado, tem sido alvo de muitas críticas. A deputada do Partido da Justiça Animal, Georgie Purcell, disse ao jornal Herald Sun, que “não está a ser feito nenhum esforço para verificar se os coalas têm filhotes quando são abatidos por helicópteros”. Jess Robertson, presidente da Koala Alliance, diz que não há como um veterinário saber se um coala está em más condições a partir de um helicóptero a 30 metros de distância. O Friends of The Heart, questiona: A “taxa de mortalidade” dos animais abatidos também é desconhecida. Os animais são abandonados para morrer em agonia após serem baleados?

A mesma fonte diz ainda que a DEECA argumenta que, como Budj Bim é um vulcão antigo, o terreno é muito rochoso, o que dificulta o acesso terrestre. A DEECA afirma que apenas 13% da área recentemente queimada pode ser acedida por terra.  A verdade é que Budj Bim enfrenta problemas de superpopulação há 20 a 30 anos. A esterilização cirúrgica ocorreu pela primeira vez em 2000, mas a prática foi logo interrompida devido aos altos níveis de mortalidade, de 90%.

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