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Pantanal Sul-Mato-Grossense é elevado a património Nacional do Brasil

Casa de espécies como Arara Azul, tamanduá-bandeira e Tamanduá-mirim, Ariranha, Cervo do Pantanal, Tatu, Jacaré do Pantanal, Rapazinho-do-chaco e Tiriba-fogo, entre outros animais icónicos, esta região é rica em fauna e flora de espécies endémicas.

Agora a Agência Senado divulgou que saiu uma proposta de emenda à Constituição que reconhece o Pantanal Sul-Mato-Grossense como património nacional e que foi aprovada em Plenário nesta terça-feira com 72 votos favoráveis no primeiro turno de votação e 70 no segundo turno, sem votos contrários, e segue para a Câmara dos Deputados. Diante da unanimidade na primeira votação, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, aceitou o pedido de quebra de interstício apresentado pelo relator, senador Jayme Campos (União-MT), o que permitiu a votação em dois turnos no mesmo dia.

O texto da PEC 18/2024, da senadora Tereza Cristina (PP-MS), altera a Constituição Federal para incluir o Pantanal Sul-Mato-Grossense no rol dos espaços cuja utilização exige a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. Hoje fazem parte da lista do património nacional a Floresta Amazónica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira.

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Arara Azul de Lear @ Foto: Paulo Pinto, Agência Brasil

Tereza Cristina lembrou que cerca de 65% do bioma Pantanal se encontra no Mato Grosso do Sul. Espera que a emenda à Constituição reforce as políticas públicas voltadas à prevenção de incêndios e ao cumprimento do Estatuto do Pantanal (Projeto de Lei 5.482, de 2020, que tramita na Câmara dos Deputados).

“A riqueza natural única do Pantanal e a sua destacada importância económica regional e nacional reforçam a prioridade de se fortalecer os marcos regulatórios que possibilitem a conciliação entre a proteção ambiental e o crescimento económico”, afirma a senadora à Agência Senado.

A proposta foi aprovada na forma do relatório do senador Jayme Campos, previamente submetido à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Para o parlamentar, a inclusão do Pantanal Sul-Mato-Grossense no rol de património nacional indica que deve ser elaborada uma lei específica para a região, visando a sua preservação. “Por ser profícuo instituir o meio ambiente saudável como um dos direitos sociais, entendemos que a proposição é absolutamente oportuna e necessária”, afirma em seu parecer no mesmo comunicado.

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Tamandua mirim (tetradactyla)@wikipedia

Na discussão da matéria, Jayme Campos salientou a oportunidade da PEC e defendeu a aprovação do Estatuto do Pantanal.

— O Pantanal é um bioma único, compreendendo a maior planície alagada contínua do mundo. (…) Como patrimônio nacional, precisa de políticas públicas específicas para preservação do uso sustentável da região. Tereza Cristina agradeceu pelo apoio dos senadores à proposta e citou o esforço legislativo no Mato Grosso do Sul para a preservação do bioma.

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Foto:Freeimages

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