O Metro Richmond Zoo anunciou com entusiasmo o nascimento de seis crias de chita, filhas do casal Zuri e Ramses. Nascidas a 13 de maio, após uma gestação de três meses, as crias — três machos (Lagos, Bukavu e Cairo) e três fêmeas (Matola, Kampala e Lusaka) batizados em honra a seis capitais africanas— encontram-se agora a explorar o seu novo habitat aberto ao público.
Zuri, a mãe, tem-se revelado extremamente cuidadosa e brincalhona, acompanhando atentamente as aventuras dos seus irrequietos filhotes. Depois de passarem os primeiros meses no Centro de Conservação de Chitas do zoológico — uma instalação privada com 19 habitats dedicados ao cuidado e reprodução desta espécie — a família foi transferida para o recinto público, onde os visitantes já podem observá-los de perto.
De acordo com a equipa veterinária do zoo, as crias foram submetidas a um acompanhamento rigoroso desde o nascimento, com várias consultas para pesagens, desparasitação e vacinas essenciais.
A chita enfrenta atualmente uma situação crítica na natureza. A população mundial da espécie diminuiu 93% nos últimos 120 anos, e hoje o felino ocupa apenas 9% da sua área histórica de distribuição, o que faz da chita o grande felino mais ameaçado de África.
A manutenção de populações geneticamente diversas em cativeiro é considerada fundamental para garantir a sobrevivência da espécie. Desde 2013, o Metro Richmond Zoo já registou 167 nascimentos de chitas, consolidando-se como uma das instituições líderes nos Estados Unidos em conservação e reprodução deste animal.
Com este novo nascimento, o zoológico reforça o seu compromisso com a proteção a longo prazo de uma das espécies mais emblemáticas e velozes do planeta.


