Poderá o apocalipse fúngico do filme The Last of Us ter tido origem na realidade?
Um novo estudo da UBC mostra que o aquecimento climático pode potencialmente tornar as infecções bacterianas e fúngicas mais mortais para animais de sangue frio, como corais, insetos e peixes, levantando questões sobre os riscos mais amplos que as elevadas temperaturas representam para os ecossistemas e a biodiversidade — e potencialmente para os seres humanos
“Muitas empresas multinacionais dão prioridade ao lucro em detrimento de práticas sustentáveis”
Um novo estudo da Universidade de Surrey, revela que as empresas multinacionais (EMN) não só não estão a cumprir os objetivos globais de sustentabilidade, como estão a contribuir ativamente para os problemas que pretendem resolver Este estudo defende a necessidade urgente de as empresas multinacionais reavaliarem as suas estratégias de inovação para se alinharem com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. A equipa de investigação descobriu que muitas empresas multinacionais dão prioridade ao lucro em detrimento das práticas sustentáveis. O estudo destaca a forma como as empresas multinacionais adoptam frequentemente medidas de conformidade superficiais em vez de se envolverem em inovações significativas e sustentáveis, analisando estudos de casos de vários países, incluindo economias avançadas e emergentes. O estudo concluiu que, embora as empresas multinacionais invistam em iniciativas respeitadoras do ambiente, tais como projetos de energias renováveis, estes esforços funcionam frequentemente como meros instrumentos de marketing e não como compromissos genuínos em matéria de sustentabilidade. Os investigadores realizaram entrevistas exaustivas com líderes do setor, analisaram relatórios de sustentabilidade das empresas e examinaram as práticas de inovação em diversos ecossistemas. Os resultados mostram que muitas empresas não estão a tirar partido do conhecimento das partes interessadas locais nem a abordar desafios específicos de sustentabilidade regional, o que compromete o seu potencial impacto. Shasha Zhao, professora catedrática de Negócios Internacionais e Inovação e principal autora do estudo na Universidade de Surrey, afirmou: “As nossas conclusões põem em causa a noção de que as empresas multinacionais (EMN) são intrinsecamente benéficas para o desenvolvimento sustentável. Muitas delas estão simplesmente a cumprir as suas obrigações, em vez de inovarem de forma a responder verdadeiramente aos desafios prementes enfrentados pelas comunidades locais”. Muitas empresas que participaram no estudo manifestaram a sua frustração pela falta de um empenhamento genuíno por parte das empresas multinacionais. Um empresário local observou: “Parece que eles vêm cá para receber e não para dar. Precisamos de parcerias significativas que tenham em conta os nossos desafios únicos”. O desfasamento entre os compromissos declarados pelas empresas multinacionais e as suas práticas reais levanta questões sobre a responsabilidade das empresas e a eficácia dos actuais quadros de sustentabilidade. A investigação sugere que uma abordagem mais colaborativa que envolva as comunidades locais e as partes interessadas é crucial para que as empresas multinacionais criem inovações que contribuam genuinamente para a resolução de problemas sociais e ambientais. “Trata-se de uma chamada de atenção. Para fazerem parte da solução, devem envolver-se profundamente nos contextos locais e ir além dos compromissos superficiais com a inovação sustentável. As empresas multinacionais estão numa posição única para promover mudanças positivas. Ao integrarem práticas sustentáveis e ao promoverem ecossistemas de inovação, as empresas podem abordar questões prementes como as alterações climáticas, a instabilidade política e a desigualdade social.”
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Nem sempre a economia consegue explicar o comportamento dos consumidores, mas os investigadores acreditam que este estudo pode ajudar a definir melhores políticas de saúde
O que vem primeiro? A vida ou a evolução?
As regras de Charles Darwin, o pai da teoria da evolução humana parece que afinal também se aplicam a materiais não vivos. A química explica!
Incumprimento de Portugal e Espanha nos caudais ecológicos no rio Tejo?
A Comissão Europeia confirma o incumprimento da Diretiva Quadro da Água por Portugal e Espanha enquanto não forem estabelecidos “objetivos de caudal ecológico para cada massa de água” do rio Tejo, inclusive, na albufeira do Fratel que recebe as águas da barragem de Cedillo e vai ainda avaliar se, no plano de bacia de Espanha, “foram seguidas” as suas “recomendações de implementação de caudais ecológicos” afirmando que “tomará as medidas necessárias para assegurar a aplicação efetiva da Diretiva-Quadro da Água”
Plástico transformado em mobiliário e meias que plantam árvores
Empresa do setor das tecnologias de informação cria loja online com objetos sustentáveis