Os impactos de longo prazo de eventos climáticos extremos

Novas pesquisas mostram que estes impactos iniciais de eventos climáticos extremos são apenas o início de uma cascata de consequências para a saúde humana e a economia.
Cooperativas defendem criação de entidade reguladora para o agroalimentar

A confederação das cooperativas agrícolas defendeu hoje a criação de uma entidade reguladora para o setor agroalimentar, para que os elos da cadeia estejam em “pé de igualdade”, e pediu que seja convocada a plataforma PARCA
O crescimento acelerado do cérebro pode explicar como humanos – e saguis – aprendem a falar

Um novo modelo matemático revela que o rápido crescimento cerebral de um macaco do tamanho de um esquilo, o sagui, prepara o terreno para a aprendizagem vocal, o que pode explicar de forma semelhante como as pessoas aprendem a comunicar no início da vida
Fantasma do mato australiano: descoberta nova espécie de marsupial já extinta

Uma equipa de investigadores descobriu uma nova espécie de marsupial australiano, parente próximo do canguru, que já poderá estar extinta.
Lusomorango associa-se à Federação Nacional dos Apicultores de Portugal no apoio aos apicultores afetados pelos incêndios de 2025

Organização de Produtores de Pequenos Frutos de Odemira apela ao Governo para minimizar entraves burocráticos à atividade agrícola. A Lusomorango – Organização de Produtores de Pequenos Frutos, sediada em São Teotónio, Odemira, procedeu à entrega de alimento para quatro mil e quinhentas colmeias, de apicultores afetados pelos incêndios que assolaram o centro e norte do país nas últimas semanas. “Este donativo simboliza o compromisso da Lusomorango para com a agricultura nacional, e em especial com o setor apícola, que é um pilar basilar do ecossistema nacional”, refere o CEO da Lusomorango, Joel Vasconcelos. “As abelhas são essenciais para que Portugal tenha os melhores pequenos frutos da Europa. Salvá-las é uma obrigação de todos”, acrescenta. “Esta vaga de incêndios pôs a nu, mais uma vez, as consequências de termos grande parte do país desertificado e sem atividade económica capaz de atrair pessoas”, afirma, alertando que “a agricultura é a principal atividade económica em algumas regiões do país, e a única que poderá contrariar esta realidade. Deve, pois, ser apoiada, acarinhada e incentivada. Infelizmente, em grande parte do nosso território, verificamos precisamente o contrário”. Na sequência desta ação, a Lusomorango apela ao Governo que tome as medidas necessárias para que todo o país tenha iguais condições de desenvolvimento, reforçando a urgência de se avançar com os investimentos propostos para a atividade agrícola, nomeadamente o Projeto Água que Une. Apela ainda ao fim dos entraves burocráticos impostos diariamente por organismos do próprio Estado – como o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) –, que têm vindo a “asfixiar” agricultores e investidores agrícolas, e que fazem com que muitos abandonem ou desistam da atividade agrícola, em especial em territórios ardidos, como é também exemplo o Concelho de Odemira. “A verdadeira coesão territorial, que crie reais instrumentos ao desenvolvimento dos espaços rurais, é a única resposta estrutural para enfrentar esta catástrofe que tem assolado Portugal, ano após ano. Haja vontade e coragem para tomar medidas, avançar com investimentos e colocar todos os organismos do estado alinhados com esse desígnio nacional”, conclui Joel Vasconcelos.
Entrevista: “A construção sustentável permite a redução em cerca de 50% do consumo de matérias-primas”

Em entrevista ao Sustentix, Asier Amorena, CEO da Saint-Gobain Portugal, destaca a aposta da empresa na construção sustentável e na descarbonização do setor
Relatório liga aumento da poluição mundial a incêndios e alterações climáticas

Relatório da Organização Meteorológica Mundial alerta para ciclo vicioso entre poluição atmosférica e alterações climáticas e revela que os incêndios florestais foram uma das principais causas de poluição atmosférica em 2024
Como os corais sem olhos veem a luz?

Cientistas da Universidade Metropolitana de Osaka descobriram que os corais construtores de recife utilizam iões de cloreto para detetar luz, um mecanismo nunca antes observado em animais.
A população destes tubarões está a aumentar 5% por ano ao largo da costa leste australiana

A população de tubarões conhecida na Austrália como grey nurse shark é considerada Criticamente em Perigo, mas está a mostrar sinais de recuperação ao longo da costa leste da Austrália. Um novo estudo estima que o número de adultos tenha crescido cerca de 5% por ano entre 2017 e 2023, passando de aproximadamente 1.096 para 1.420 indivíduos. Apesar de a população reprodutora continuar extremamente reduzida, este crescimento modesto é visto como um sinal encorajador para a sobrevivência da espécie, que apresenta uma das taxas reprodutivas mais baixas de todos os tubarões. O trabalho foi liderado pela CSIRO (Organização de Investigação Científica e Industrial da Commonwealth) e pelo Departamento de Indústrias Primárias de Nova Gales do Sul, com financiamento do Programa Nacional de Ciência Ambiental – Hub Marinho e Costeiro. Amostras genéticas revelam recuperação lenta Os cientistas recolheram amostras de tecido de mais de 300 tubarões ao largo da costa de Nova Gales do Sul. Através de perfis genéticos e da técnica de “marcação-recaptura por parentesco próximo”, foi possível estimar o tamanho da população adulta. Segundo os investigadores, a diminuição de ameaças em locais de agregação — prevista no Plano Nacional de Recuperação destes tubarões— está a contribuir para a recuperação da espécie. Muitos destes locais de reprodução, alimentação e parto encontram-se atualmente protegidos em Nova Gales do Sul e Queensland. Uma espécie de reprodução frágil Este tubarão é um animal de crescimento lento, que vive muitos anos e se reproduz apenas a cada dois anos, dando origem a apenas duas crias após uma gestação de cerca de 12 meses. Estas características, aliadas à baixa diversidade genética da população do leste australiano, tornam a recuperação especialmente vulnerável a alterações ambientais ou à interferência humana. Esperança para o futuro “Estamos finalmente a ver sinais positivos para o futuro desta espécie ao longo da nossa costa leste”, afirmou o biólogo marinho David Harasti, do Departamento de Indústrias Primárias de Nova Gales do Sul. Esta é uma das 110 espécies prioritárias do Plano de Ação para Espécies Ameaçadas 2022–2032 do Governo Australiano. A Comissária para as Espécies Ameaçadas, Fiona Fraser, reforça, contudo, que o caminho ainda é longo: “Estes primeiros sinais de recuperação são excelentes notícias, mas é essencial manter o esforço contínuo de conservação. A espécie continua listada como Criticamente em Perigo na costa leste australiana.”
Incêndios em Portugal e Espanha vão piorar qualidade do ar na Europa

Um especialista da agência climática da ONU previu hoje que os incêndios florestais que devastaram Portugal e Espanha em agosto deverão agravar a qualidade do ar em todo o continente europeu.
Mommy, a mãe mais velha da espécie com 100 anos dá à luz mais nove filhotes

O Zoológico da Filadélfia anunciou o nascimento de mais nove Tartarugas-de-Galápagos-Ocidentais-de-Santa-Cruz, uma espécie criticamente ameaçada de extinção. A mãe de primeira viagem aos 100 anos tem agora 16 filhos
Arara vê, arara faz! Afinal, a imitação de terceiros não é algo exclusivo dos humanos

Afinal não são apenas os humanos que têm a capacidade de aprender ao interagir com terceiros. Parece que as araras também
Extinções atuais ainda não atingem níveis de “extinção em massa”

Apesar da perda de centenas de espécies nos últimos séculos, um estudo recente conclui que não estamos a viver uma extinção em massa comparável àquela que extinguiu os dinossauros ou às grandes extinções do passado.
Amazónia evapora 20 mil milhões de toneladas de água por dia

A Amazónia, a maior floresta tropical do planeta, evapora 20 mil milhões de toneladas de água por dia, segundo o coordenador geral da organização MapBiomas, Tasso Azevedo.