A Califórnia acaba de aprovar uma nova lei que proíbe cortar as garras dos gatos apenas por razões estéticas. O governador Gavin Newsom assinou a medida, que apenas permite o procedimento quando for realmente necessário para a saúde do animal e realizado por um veterinário.
Embora alguns tutores acreditem que retirar as garras é uma solução prática para evitar arranhões em móveis, o que poucos sabem é que essa cirurgia é extremamente dolorosa e cruel. Na verdade, cortar as garras de um gato significa amputar a ponta de cada um dos seus dedos — algo comparável a tirar as unhas e parte dos dedos de uma pessoa, explica um artigo da PETA.
As consequências podem ser graves: o gato tem de reaprender a andar, perde o equilíbrio natural e pode sofrer de dores crónicas para o resto da vida. Além disso, muitos ficam mais nervosos, medrosos ou agressivos, pois deixam de conseguir defender-se de forma natural.
Os especialistas lembram que arranhar faz parte do comportamento normal dos gatos. É assim que eles exercitam os músculos, mantêm as unhas saudáveis e marcam o território. Em vez de recorrer a cirurgias dolorosas, há alternativas simples: arranhadores, brinquedos e o corte regular das unhas são suficientes para manter a harmonia em casa.
Com esta decisão, a Califórnia junta-se a vários países — como Inglaterra, Austrália e Japão — que já proibiram este tipo de prática. Os defensores dos animais esperam que mais regiões sigam o exemplo e protejam os gatos desta forma de mutilação.
Para quem quer compreender melhor o comportamento felino e aprender a cuidar melhor do seu companheiro de quatro patas, o livro 250 Coisas Vitais Que o Seu Gato Quer Que Saiba, de Ingrid Newkirk, fundadora da PETA, oferece dicas valiosas para uma convivência mais feliz e saudável entre humanos e gatos.


