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Ampliação do Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo custou 1,4ME

As obras de ampliação do Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo (CEGMA), em Aljustrel, custaram cerca de 1,4 milhões de euros e vão permitir “novos projetos em geologia e prospeção mineral”, foi hoje anunciado

A empreitada do projeto CEGMA 2.0, promovida pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), é inaugurada nesta vila do distrito de Beja no dia 06, pelas 12:30, estando prevista a presença da secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira.

Num comunicado enviado à agência Lusa, o LNEG explicou que a obra, avaliada em 1,4 milhões de euros, foi financiada em 85% por fundos comunitários, através dos programas operacionais Alentejo 2020 e Portugal 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

O seu objetivo foi dotar o espaço do LNEG em Aljustrel “de meios avançados de investigação, facilitando o desenvolvimento de novos projetos em geologia e prospeção mineral”.

O investimento pretende ainda contribuir “para o desenvolvimento sustentável da região do Alentejo e da Faixa Piritosa Ibérica”.

Segundo o LNEG, o projeto CEGMA 2.0 “permitiu a ampliação do edifício de apoio e da Litoteca de Aljustrel”, assim como “a integração de energias renováveis visando uma melhor eficiência energética das instalações”.

O investimento possibilitou equipar a valência do LNEG de Aljustrel “de meios analíticos e de processamento de rochas e minerais, favorecendo a aplicação de técnicas de datação de rochas, de estudos de geoquímica, de petrografia e de cartografia geológica, geoquímica e geofísica”.

Com as obras foi também possível “ampliar a capacidade de arquivo do LNEG e melhorar a preservação e acesso ao seu espólio científico, que inclui, atualmente, mais de 500 sondagens de prospeção, cerca de 600.000 amostras de solos, sedimentos de corrente, rochas e minérios e mais de 18.000 mapas temáticos”, lê-se no comunicado.

O modelo de desenvolvimento do CEGMA 2.0, é também referido, “teve por base a sustentabilidade das infraestruturas, repartindo-se pelo aumento da área referente a laboratórios, gabinetes e arquivos, com uso eficiente da energia”.

O ‘campus’ do LNEG em Aljustrel começou a funcionar em 2018, com a abertura do CEGMA, num projeto que contou com a colaboração da câmara municipal e que teve por objetivo “apoiar a atividade extrativa no sul do país, quer na sua vertente mineira, quer na sua vertente de investigação aplicada a recursos geológicos”.

Texto escrito por LUSA

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