#PorUmMundoMelhor

Sustentix

Associação Zero alerta para problemas no uso da água com “bicho de sete cabeças”

Uma instalação artística simbolizando os principais problemas no uso da água vai hoje ser colocada junto do Ministério do Ambiente e Energia pela associação ambientalista Zero, numa ação a que deu o nome “Água que desune”

A iniciativa tem como objetivo apelar ao Governo para que promova uma gestão responsável e sustentável da água e o nome inspirou-se na iniciativa do Governo “Água que une”, uma estratégia para a água que está a ser preparada e que deve ser apresentada este mês.

A ação, durante a manhã, será representada por uma instalação chamada “Bicho de Sete Cabeças”, para ilustrar o que a Zero considera os “sete pecados capitais resultantes das atuais políticas de gestão da água”.

ação bicho sete cabeças (2) (1)
Zero

O “bicho” é feito com materiais ligados à gestão ou consumo de água, como tubos ou mangueiras, e cada cabeça simboliza problemas como o uso excessivo de água na agricultura intensiva ou a degradação das massas de água, diz a Zero num comunicado sobre a iniciativa.

No final da ação a associação ambientalista pretende entregar a instalação à ministra mas também o que chama o “Cabaz das Políticas com Futuro”, com objetos simbólicos (como um redutor de caudal) para destacar os princípios essenciais para uma política hídrica “eficaz, assente na eficiência, na justiça e na sustentabilidade”.

“Com esta iniciativa, a Zero pretende reforçar que cuidar da água é garantir o futuro, exigindo um compromisso sério do Governo para proteger este recurso vital e promover a sua gestão integrada e responsável”, diz a associação no comunicado.

No final de dezembro a Zero já tinha pedido que a estratégia para a água a ser apresentada em breve não responda apenas às reivindicações do setor agrícola e resolva as lacunas na gestão hídrica.

“Água que une” pode ser uma “oportunidade estratégica para abordar as lacunas na gestão hídrica em Portugal”, disse, alertando que uma estratégia para a água não pode ficar-se pela resposta às revindicações do setor agrícola e deve ter também em conta os impactos socioambientais e alternativas diversas, e evitar soluções de curto prazo e insustentáveis.

texto escrito por LUSA

Em destaque

  • All Posts
  • Agenda
  • Agricultura
  • Ambiente
  • Análise
  • Biodiversidade
  • Ciência
  • Curiosidades
  • Dinheiro
  • Empresas
  • Entrevista
  • ESG
  • Estudo
  • Finanças
  • Finanças Verdes
  • Inovação
  • Inovação Social
  • Internacional
  • Opinião
  • Pessoas
  • Saúde
  • Sem categoria
  • Social
  • Tecnologia
  • Tendências
Receba as notícias diretamente no seu email. Assine a nossa newsletter mensal.
Receba as notícias diretamente no seu email. Assine a nossa newsletter mensal.