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Parque Florestal de Monsanto recebe BioBlitz FSC na Semana da Floresta

Arranque da Semana da Floresta FSC: BioBlitz em Monsanto convida à ação pelas florestas e pela biodiversidade. Detalhes do Evento: •             O Quê: BioBlitz FSC 2025 •             Quando: 20 de setembro de 2025, das 9h às 19h •             Onde: Parque Florestal de Monsanto, junto ao Anfiteatro Keil do Amaral, Lisboa •             Organização: FSC Portugal, em parceria com o Parque Florestal de Monsanto e participação de diversas ONGs . O Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa, prepara-se para acolher o BioBlitz FSC 2025 no dia 20 de setembro, das 9h às 19h. Esta iniciativa, que marca o arranque da Semana da Floresta FSC 2025 (20 a 26 de setembro), convida a comunidade a participar ativamente na consciencialização para a gestão florestal responsável e na conservação da biodiversidade. A Semana da Floresta FSC é uma campanha anual que visa destacar o papel fundamental do Forest Stewardship Council (FSC), dos gestores florestais e de todos os intervenientes na cadeia de valor na proteção das nossas florestas. Este ano, o apelo é claro: “Faça uma ação pelas florestas.” O BioBlitz FSC é a oportunidade perfeita para dar o primeiro passo. O BioBlitz FSC 2025 terá lugar junto ao Anfiteatro Keil do Amaral, uma área certificada FSC, e conta com a Câmara Municipal de Lisboa e o Parque Florestal de Monsanto como parceiros. Diversas entidades (Centro de Ecologia Aplicada “Prof. Baeta Neves” do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, FORESTIS – Associação Florestal de Portugal, LPN – Liga para a Proteção da Natureza, PALOMBAR – Associação de Conservação da Natureza e do Património Rural, SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, TÁGIS – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, VERDE – Associação para a Conservação Integrada Natureza e WWF Portugal,  foram convidadas a colaborar, e as atividades de identificação de espécies serão focadas em grupos como Árvores, Aves, Insetos, Invasoras lenhosas, Mamíferos, Morcegos e Plantas, Répteis e Anfíbios. Uma calendarização detalhada permitirá a participação em vários “slots”, otimizando as possibilidades de identificação de diferentes espécies ao longo do dia. “Nunca foi tão importante consciencializar e inspirar ações que impactem positivamente o nosso ambiente”, afirma Joana Faria, Secretária Executiva do FSC Portugal, acrescentando ainda: “Com o BioBlitz FSC, queremos mostrar como, juntos, podemos ser parte da solução, apoiando a gestão florestal responsável e contribuindo ativamente para o conhecimento e a proteção da nossa biodiversidade.” Todas as observações realizadas durante o dia serão registadas nas plataformas iNaturalist / Biodiversity4all, através da conta “Bioblitz FSC – Parque Florestal de Monsanto”. Os dados recolhidos ficarão posteriormente disponíveis para toda a comunidade, promovendo o acesso aberto à informação. Para complementar a experiência, serão realizadas diversas atividades lúdicas e educativas: um Peddy Paper coordenado pela Liga para a Proteção da Natureza (LPN) e oficinas científicas, pedagógicas e jogos dinamizados pelo FSC Portugal. Estas ações visam envolver a comunidade na descoberta da riqueza natural do Parque Florestal de Monsanto e das áreas certificadas pelo FSC.

Gastos fantasma

A maioria das pessoas controla apenas os grandes gastos e esquece-se dos pequenos consumos. As despesas que os “gurus” em finanças pessoais chamam de gastos fantasma. E estes podem causar-lhe um grande susto quando for ver o seu saldo bancário, acredite!

Pela primeira vez em 40 anos, falhou o afloramento de águas frias no Pacífico do Panamá

Fenómeno põe em risco pescas locais e saúde dos recifes de coral, alertam cientistas. Durante a estação seca na América Central, entre dezembro e abril, os ventos alísios do norte costumam desencadear um fenómeno essencial para a vida marinha no Golfo do Panamá: o afloramento de águas profundas. Este processo ocorre quando águas frias e ricas em nutrientes, vindas do fundo do mar, sobem até à superfície, trazendo fertilidade para o oceano e sustentando ecossistemas inteiros. Concentrações extremamente baixas de clorofila nos oceanos ao redor do Panamá (azul = baixo, vermelho = alto) em fevereiro de 2025, revelando o fracasso da ressurgência de 2025 no Golfo do Panamá — pela primeira vez em pelo menos 40 anos. Crédito: Aaron O’Dea O afloramento permite o crescimento do fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha, alimentando pequenos animais, peixes e aves, e ao mesmo tempo ajuda a reduzir o aquecimento das águas superficiais, protegendo os recifes de coral do stress térmico. Este fenómeno torna a pesca local altamente produtiva e mantém as praias do Pacífico do Panamá relativamente frescas durante a “época de verão”. Contudo, em 2025, pela primeira vez em pelo menos quatro décadas, esse afloramento não ocorreu. A conclusão é de um estudo publicado recentemente na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), realizado por investigadores do Smithsonian Tropical Research Institute (STRI), no Panamá, em colaboração com o navio de investigação S/Y Eugen Seibold, do Instituto Max Planck. Pelicanos a mergulhar no Oceano Pacífico. Crédito: Javier Pardo “Este processo tem sido um elemento previsível e consistente no Golfo do Panamá desde que começámos a monitorizá-lo, há mais de 40 anos. A sua ausência em 2025 representa uma mudança sem precedentes”, referem os autores. Os registos mostram que, durante a estação seca, as águas superficiais costumam arrefecer e a produtividade marinha aumenta. Este ano, porém, nem as descidas de temperatura nem os picos de produtividade se verificaram. Segundo o artigo, a principal causa poderá estar numa redução significativa da intensidade dos ventos, possivelmente associada a alterações climáticas globais. As consequências poderão ser graves para as comunidades piscatórias locais, que dependem desta dinâmica oceânica há milhares de anos. Também os recifes de coral, já vulneráveis ao aumento da temperatura da água, podem perder um importante mecanismo de proteção. Eventos de ressurgência dão suporte à pesca altamente produtiva e ajudam a proteger os recifes de corais do estresse térmico. Crédito: Natasha Hinojosa Os investigadores sublinham ainda que os sistemas de afloramento tropical, apesar da sua enorme relevância ecológica e socioeconómica, continuam a ser pouco monitorizados. Este episódio reforça a necessidade urgente de melhorar a capacidade de observação e previsão oceano-climática nas regiões tropicais. “O que aconteceu em 2025 mostra como as perturbações climáticas podem alterar rapidamente processos fundamentais que sustentam ecossistemas e comunidades humanas”, concluem os cientistas. Estudo aqui

Dias quentes que formam granizo nas Filipinas

Quando pensamos nas Filipinas (ou noutros países tropicais), imaginamos calor, praias e sol — não gelo a cair do céu. Mas um novo estudo mostra que os dias mais quentes podem, surpreendentemente, aumentar as hipóteses de formação de granizo.

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