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Nova linhagem de Mamutes encontrada no México

Os mamutes-colombianos da Bacia do México tinham um tipo de DNA muito diferente dos que viviam no Canadá e nos Estados Unidos. Isso mostra que a história evolutiva desses animais era mais complicada do que se pensava.

Os 10 melhores destinos portugueses para os amantes de comida “plant-based”

Nos últimos anos, o estilo de vida vegano tem conquistado um número crescente de adeptos, impulsionado por questões ambientais, éticas e de saúde. As pessoas estão cada vez mais conscientes dos impactos das suas escolhas alimentares e, por isso, optam por uma alimentação baseada em plantas O que antes era visto como uma dieta restrita, com opções limitadas a legumes e leguminosas, hoje transformou-se num universo gastronómico variado, saboroso, e premiado com estrelas Michelin, com pratos que agradam até os paladares mais exigentes. Para ilustrar os melhores destinos para quem segue essa tendência, a Holidu, o portal de reservas para casas de férias, utilizou os dados da Happy Cow e identificou as cidades portuguesas com a maior oferta de restaurantes voltados para o público vegano e vegetariano. Lisboa é a cidade número um em Portugal para veganos e vegetarianos, contando com 68 restaurantes e vegetarianos. Com uma vibe gastronómica vibrante e diversificada, a capital portuguesa oferece, também, uma vasta gama de opções vegetarianas para quem está a começar neste tipo de alimentação. Entre todos os restaurantes destacamos: O Botanista, conhecido pelos seus pratos criativos e saborosos, que vão desde hambúrgueres de seitan a bowls nutritivas e coloridas. Outra opção imperdível é o Kong – Food Made With Compassion, um espaço inovador que serve comida tradicional portuguesa em versões veganas. O Porto, com 46 restaurantes vegan e vegetarianos, é a segunda melhor cidade para veganos e vegetarianos. Destacando-se pela sua crescente oferta de restaurantes, espaços de saúde e ecológicos, combina tradição e inovação, a cidade oferece opções deliciosas para todos os gostos. Entre os locais de destaque está o Apuro – Vegan Bar ondeos hambúrgueres são as estrelas da carta, feitos diariamente, e no lugar da carne estão ingredientes como lentilhas, grão-de-bico, feijão preto e frango vegetal. Mas há outros petiscos como tostas, cachorros, burritos e bowls. Tratando-se de um bar, conte com cerveja artesanal e música ao vivo. Outro restaurante imperdível é o Kind Kitchen, com ingredientes locais, conte com bolinhas de falafel quentes e estaladiças, com boa consistência, bowls, tacos, wraps, saladas, nachos, hambúrgueres e outra junk food onde a proteína animal não entra. Braga está no terceiro lugar na classificação. Contando com 11 restaurantes vegan e vegetarianos e mais de 29 opções vegetarianas, facilmente encontrará uma opção que satisfaça as suas necessidades. Entre os principais destaques está o Hibiscus, um restaurante que oferece pratos veganos e vegetarianos inspirados em várias cozinhas do mundo, como caril de grão-de-bico e hambúrgueres de lentilha, sempre preparados com ingredientes frescos e locais. Outra ótima opção é o Semente – Art – Coffee & Plant Based Food, no centro histórico da cidade é um espaço de cafetaria e restaurante totalmente vegan onde se pode desfrutar de comida maioritariamente biológica e produzida localmente, incluindo várias sobremesas e snacks. Não utiliza produtos processados. Em quarto lugar e com 9 restaurantes vegan e vegetarianos e mais de 23 restaurantes com opções vegetarianas encontramos Matosinhos. Uma cidade que cada vez mais abraça a diversidade de opções plant-based e espaços de saúde. Destacamos está o DaTerra Matosinhos, um espaço de buffet variado, com uma vasta seleção de pratos veganos e vegetarianos que vão desde saladas frescas a pratos quentes e sobremesas irresistíveis. Outra excelente escolha é o Honest Greens, um restaurante que aposta em ingredientes frescos e locais, oferecendo opções como bowls personalizados e hambúrgueres vegetais, perfeitos para quem procura refeições saudáveis e saborosas. Se quer desfrutar do clima quente do Algarve, Portimão é uma das melhores opções no que toca ao veganismo, encontrando-se a meio da tabela na classificação. Pode usufruir do estilo de vida relaxante à beira-mar, complementado por 7 restaurantes vegan e vegetarianos e mais de 19 restaurantes com opções vegetarianas. Entre os restaurantes que se destacam está o Armazém Integral, uma loja de saúde e restaurante que serve refeições durante a semana, com um prato vegan diferente todos os dias e sobremesas como bolos, cheesecakes e gelados, todos veganos. Outra excelente escolha é o Restaurante F, que, embora ofereça pratos variados, possui um menu vegetariano e vegano dedicado, com opções como hambúrgueres de grão-de-bico e saladas nutritivas. Quem termina o top 10? Veja o estudo completo em: https://www.holidu.pt/casas-de-ferias/portugal/lisboa#cidades-portuguesas-para-veganos Metodologia: Os dados foram recolhidos em outubro de 2024 do website HappyCow uma comunidade online que ajuda os viajantes a encontrar opções vegetarianas e, em particular, veganas, bem como opções saudáveis. Para determinar a classificação final foram somados os totais de restaurantes veganos e vegetarianos em cada destino. Em caso de empate foram, considerados os restaurantes com opções vegetarianas, bem como padarias, pastelarias veganas e pousadas ecológicas.

Criatura bizarra ganha nome de Kraytdraco Spectatus em homenagem ao dragão Krayt da Star Wars

Uma equipa internacional de cientistas descobriu no Grand Canyon um conjunto excecional de fósseis de animais com mais de 500 milhões de anos. Entre eles está uma nova espécie de verme pré-histórico batizado em homenagem a uma criatura de Star Wars. Um tesouro de fósseis excecionalmente preservados, datados de há mais de 500 milhões de anos, foi encontrado no Grand Canyon, um dos locais mais icónicos do planeta. A descoberta, liderada pela Universidade de Cambridge, revela detalhes inéditos sobre a chamada explosão Cambriana – um período de rápida diversificação da vida, entre 541 e 485 milhões de anos atrás, quando surgiram muitos dos principais grupos de animais que ainda hoje existem. Uma nova criatura com nome de Star Wars Entre os fósseis identificados destaca-se uma nova espécie de priapúlido, também conhecido como “verme-cacto2”. Estes animais eram comuns no Cambriano, mas hoje encontram-se quase extintos. O exemplar do Grand Canyon possuía centenas de dentes ramificados e complexos, usados para varrer partículas de alimento para a sua boca extensível. Devido ao tamanho e ao aspeto exótico dos fósseis, os investigadores deram-lhe o nome de Kraytdraco spectatus, em homenagem ao dragão Krayt, uma criatura fictícia do universo Star Wars. Um ecossistema preservado na pedra Até agora, os fósseis encontrados no Grand Canyon pertenciam sobretudo a animais de concha dura, como os trilobites (parente distante dos insetos e crustáceos). Desta vez, os cientistas conseguiram recuperar fósseis de animais de corpo mole, algo muito raro, já que tecidos moles normalmente decompõem-se rapidamente. Ao dissolver as rochas em ácido e analisar os sedimentos ao microscópio, a equipa encontrou milhares de fósseis microscópicos, incluindo: O “laboratório da evolução” Os fósseis datam de 507 a 502 milhões de anos, uma fase em que os oceanos estavam cheios de nutrientes e oxigénio, criando condições ideais para a inovação evolutiva. Segundo Giovanni Mussini, autor principal do estudo, “o Grand Canyon funcionava como uma espécie de zona ideal para a vida – não demasiado profunda, nem demasiado rasa – com recursos abundantes que permitiram aos animais arriscar e desenvolver novas estratégias de sobrevivência”. Este ambiente foi descrito pelos investigadores como uma espécie de “zona Goldilocks” – termo usado em ciência para designar condições “no ponto certo” (nem demasiado extremas, nem insuficientes). A importância da descoberta A preservação de fósseis de corpo mole fora de ambientes pobres em oxigénio (onde costumam ser encontrados) surpreendeu os cientistas, pois mostra que ecossistemas ricos também podiam conservar vestígios tão delicados. “Estes fósseis dão-nos uma imagem muito mais completa de como era a vida durante o Cambriano”, afirma Mussini. “Podemos ver os diferentes estilos de alimentação, alguns semelhantes aos de animais modernos e outros totalmente exóticos”. A investigação foi publicada na revista científica Science Advances e contou com o apoio da National Science Foundation (EUA) e do Natural Environment Research Council (Reino Unido). Glossário simplificado para o leitor:

Porque desapareceram os tigres dentes de sabre?

Estudos da UNICAMP mostram como a dinâmica entre grandes felinos e herbívoros contribuiu para a extinção dos tigres-dente-de-sabre e a redução drástica dos antilocápridos na América do Norte

Em Portugal 5% das pessoas em risco de pobreza em 2024 sem acesso a refeições completas

Em Portugal, 5,1% da população em risco de pobreza em 2024 não tinha acesso regular a uma refeição completa, percentagem que está abaixo da média da União Europeia, divulgou hoje o Eurostat. De acordo com o Gabinete de Estatística da União Europeia (Eurostat), em 2024, 5,1% dos portugueses em risco de pobreza não tinham acesso a uma refeição que contivesse carne, peixe ou um equivalente vegetariano, a cada dois dias. Ao nível da UE, no ano passado 8,5% da população total dos 27 países do bloco político-económico não tinha acesso a uma refeição completa a cada dois dias. A Eslováquia é o país com a percentagem mais elevada de pessoas em risco de pobreza sem acesso a uma refeição completa (39,8%), seguida pela Bulgária (37,7%) e a Hungria (37,3%). O Chipre é o país onde a percentagem de pessoas em risco de pobreza sem acesso a uma refeição completa é menor (3,5%). LUSA

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