Um programa de conservação na Austrália, de cães treinados por profissionais do Zoo Victoria ajudou a encontrar 13 lagartos de espécie Dragões sem orelhas que foi considerada extinta por mais 50 anos
É um trabalho árduo que o zoo de Victoria tem levado a cabo. O Programa de Cães de Detecção de Vida Selvagem do Zoos Victoria, sediado no Santuário Healesville, treina cães para auxiliar biólogos de espécies ameaçadas a monitorizar algumas das espécies mais ameaçadas e em perigo de extinção de Victoria, aprimorando e complementando os métodos de pesquisa atuais.
Usando seu olfato altamente sensível, os cães podem detectar espécies difíceis de localizar. “A nossa equipa de cães trabalha com espécies de mamíferos, répteis, anfíbios e fungos”, explicam no site. Agora colocaram um post nas redes sociais a noticiar que o esquadrão alcançou um feito inédito ao encontrar 13 lagartos da espécie Dragão sem Orelhas das Pradarias Vitorianas, criticamente ameaçados extinção na natureza em tocas até então desconhecidas no oeste de Melbourne. Pode ver o vídeo aqui https://www.facebook.com/share/v/1BwdkvGA9A.
Segundo o The Guardian, o dragão sem orelhas das pradarias vitorianas — o réptil mais ameaçado da Austrália — não era visto há 50 anos e era considerado extinto antes de sua notável redescoberta em pastagens de propriedade privada em 2023 .
Dada essa “segunda chance” de sobrevivência, Garry Peterson, gerente geral de espécies ameaçadas do zoológico, disse ao The Guardian que a organização lançou treinamento intensivo e esforços de busca no mesmo ano.“Temos muita sorte de ter uma segunda oportunidade com esta espécie que era considerada extinta”.
A mesma fonte diz que “existem menos de 200 dragões na natureza, e os dragões baixos, pequeninos e extremamente raros frequentemente se escondiam em tocas de aranhas-lobo ou sob pedras, o que os torna difíceis de encontrar usando técnicas tradicionais de prospecção”.
Devido ao sucesso do programa, Daisy, Sugar e Kip — os nomes dos heróis farejadores desta notícia poderão ser enviados para outros habitats de na esperança de encontrar mais tocas – e mais dragões.
