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Duzentas fotografias da vida selvagem para apoiar a natureza, uma delas de Portugal

Cerca de 200 fotografias sobre a vida selvagem e natureza estão à venda durante um mês numa iniciativa chamada “Prints for Wildlife” cujos proveitos vão totalmente para apoiar projetos de proteção da natureza em vários países.

A iniciativa começou a 21 de agosto e termina no próximo dia 21, período durante o qual podem ser adquiridas fotos da exposição, de autoria de cerca de 200 fotógrafos da vida selvagem, incluindo um português.

Numa altura de crescentes ameaças à natureza os criadores do projeto chamaram à edição deste ano “Edition Hope” (Edição Esperança), com o valor das vendas (retiradas despesas de envio dos quadros) a ir para a organização não-governamental “Conservation International” (Conservação Internacional), com sede em Washington e que tem como missão a proteção de hotspots de biodiversidade do planeta.

A “Prints for Wildlife – Edition Hope” arrecadou nas primeiras duas semanas mais de 250 mil euros, devendo hoje ficar completa a exposição, com a entrada das últimas fotografias.

Na passada quinta-feira juntou-se à galeria virtual a fotografia de um lince-ibérico, já entre as mais vendidas, da autoria do fotógrafo de vida selvagem António Coelho.

“Este ano tenho a honra de ser o único fotógrafo português convidado a integrar a ´Prints for Wildlife – Edition Hope´, uma das maiores iniciativas de angariação de fundos para a conservação da natureza no mundo. A minha fotografia escolhida, intitulada ´Guardian of the Wild´ (Guardião da Selva), mostra um jovem lince-ibérico, símbolo de esperança e resiliência”, disse António Coelho em declarações à Lusa.

António Coelho, licenciado em Gestão, depois de quase 20 anos de carreira em finanças decidiu “contar histórias através da fotografia”, nomeadamente na ligação entre a natureza e a conservação.

O seu trabalho tem sido premiado nos últimos anos em competições e revistas internacionais, como os “Sony World Photography Awards”, os “Fine Art Photography Awards” (1.º lugar), “Wildlife Photographic”, ou “Wild Planet Magazine”. “Procuro captar momentos que transmitam a fragilidade, mas também a força da natureza”, disse à Lusa, afirmando-se orgulhoso de representar Portugal na campanha e especialmente com um lince-ibérico, símbolo nacional e um exemplo de esperança na conservação.

A edição deste ano, com uma das maiores vendas de impressões de sempre, conta também com reconhecidos fotógrafos da vida selvagem, como os norte-americanos Joel Sartore e Suzi Eszterhas, o francês Florian Leydoux, o alemão Michael Poliza, o queniano Gurcharan Roopra, ou o sueco Björn Persson.

O projeto foi lançado em 2020 durante a pandemia da covid-19, como resposta ao colapso das receitas do ecoturismo que apoiavam o trabalho de conservação em África.

Atualmente reúne mais de 200 dos principais fotógrafos de vida selvagem e conservação do mundo e já arrecadou mais de 2,1 milhões de dólares.

“Em 2025, a crise não é um vírus – é a retirada de financiamento crítico para a vida selvagem e a conservação”, disse o fotógrafo holandês Pie Aerts, um dos cofundadores do “Prints for Wildlife”.

LUSA

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