A 41.ª feira agropecuária Ovibeja, agendada para Beja, de 30 de abril a 04 de maio de 2025, vai discutir “o papel central da agricultura na economia global, segurança alimentar e preservação ambiental”
Em comunicado, a ACOS – Associação de Agricultores do Sul, promotora do certame, indicou que “+ Agricultura + Futuro: Um pilar para a Inovação e Sustentabilidade na Agricultura” é o tema da próxima edição.
A Ovibeja “destaca-se como um espaço de resiliência, inovação e construção de pontes entre gerações, empresas e ‘stakeholders’ comprometidos com o desenvolvimento agrícola sustentável”, disse a organização.
“As novas tecnologias estão aí, com cada vez maior penetração e importância no mundo empresarial, com ganhos a vários níveis, incluindo na eficiência”, continuou.
E “é com base nessa evidência que a organização da 41.ª Ovibeja pretende apresentar e dar a conhecer as muitas plataformas digitais, o uso da Inteligência Artificial, as suas funcionalidades”.
Segundo a ACOS, “a agricultura moderna é apresentada não apenas como uma prática tradicional, mas como um setor repleto de oportunidades económicas, científicas e tecnológicas”.
A Ovibeja pretende “posicionar a agricultura como um campo promissor e alinhado com os desafios do futuro, incentivando jovens profissionais e empreendedores a abraçar os desafios e as oportunidades do setor”.
“A renovação geracional é vital, pelo que o evento vai promover debates, exposições e ‘networking’ para atrair as novas gerações e posicioná-las como líderes de uma agricultura mais inovadora e sustentável”, frisou.
Ao longo do certame, no próximo ano, as discussões e reflexões vão incidir na “inovação e sustentabilidade”, para abordar “a necessidade de práticas agrícolas que conciliem produtividade e responsabilidade ecológica”.
Além disso, “num contexto de mudanças climáticas, a Ovibeja destaca a importância de a agricultura se posicionar como um agente de transformação, que garante a produção de alimentos, mas também a preservação dos ecossistemas e a promoção da segurança alimentar”.
E também vai centrar atenções na “autonomia dos territórios e fortalecimento das comunidades, reforçando a importância de estratégias agrícolas sustentáveis e resilientes”, afirmou a ACOS.
O programa do evento, que anualmente recebe cerca de 200 mil visitantes e costuma ser palco para uma “romaria” de políticos, vai incluir, além de debates e conversas, concursos, exposições de gado, demonstrações equestres, provas desportivas, exposições empresariais e institucionais e comércio.
Espetáculos musicais, restaurantes, espaços de comes e bebes com produtos regionais, ‘street food’ e bares são outras das vertentes do certame, que costuma ter mais de 1.000 expositores.
De acordo com a organização, a abertura do secretariado e receção de inscrições devem acontecer “no decorrer do mês de janeiro”.
Este artigo foi escrito pela LUSA.