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Matosinhos aumenta preços do serviço de recolha dos resíduos para 2025

A Câmara Municipal de Matosinhos, no distrito do Porto, aprovou hoje, com os votos contra do PSD, PCP e de um independente, o aumento dos preços do serviço de recolha dos resíduos para 2025

Segundo a proposta, a que a Lusa teve acesso, os utentes domésticos e as associações com tarifa fixa vão pagar, por dia, 0,1433 euros quando, em 2024, pagavam 0,1275 euros.

Já para estabelecimentos comerciais, indústriais e estatais esse valor passa de 0,4144 euros para 0,4658 euros.

Por outro lado, as pessoas e instituições com tarifa variável vão pagar, por metro cúbico de água consumida, 0,6100 euros, valor que este ano era de 0,5530 euros.

Esse valor vai ser em 2025 para o comércio 1,2200 euros, quando este ano era de 1,1060 euros.

A taxa de gestão de resíduos por metro cúbico de água consumida sobe de 0,0563 euros para 0,0742 euros.

As pessoas que tenham complemento solidário para idosos, rendimento social de inserção, subsídio social de desemprego, pensão social de invalidez e de velhice e 1.º escalão de abono de família têm descontos nestas tarifas.

A autarquia explicou que este aumento de preços é reflexo da Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) suportado em alta nos consumidores finais.

Justificando o voto contra, o vereador do PSD disse que este aumento é “injustificado e acima da inflação das taxas e tarifas do serviço de recolha de resíduos”.

“Inaceitável um aumento superior a 30% no valor da TGR e aumentos de 10 e 12% na tarifa variável e na tarifa fixa, aumentos esses que são superiores a valores de referência”, atirou Bruno Pereira.

Segundo o social-democrata, a recolha de lixo continua a apresentar “falhas graves”, não sendo Matosinhos um concelho que “cuida e higienize o espaço público” criticando, por esse motivo, o aumento das taxas e tarifas.

Na sua opinião, o executivo municipal, liderado pela socialista Luísa Salgueiro, deveria ter inovado nesta área, nomeadamente na recolha seletiva porta-a-porta em habitações uni e multifamiliares, em comércios, serviços, escolas e indústrias, na criação de novos espaços de recolha com horários alargados e na instalação, renovação e aposta tecnológica nos equipamentos de recolha de resíduos de papel, embalagens, vidro, resíduos orgânicos, óleos alimentares, eletrodomésticos, mobiliário usado, pilhas e cortiça.

Este artigo foi escrito por LUSA

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