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O que é a pegada ecológica?

É um indicador de quantidade dos recursos consumidos. Tal como um extrato bancário dá indicação das despesas e dos rendimentos, a Pegada Ecológica avalia as necessidades humanas de recursos renováveis e serviços essenciais e compara-as com a capacidade da Terra para fornecer tais recursos e serviços (biocapacidade).

A Pegada Ecológica mede o uso de terra cultivada, florestas, pastagens e áreas de pesca para o fornecimento de recursos e absorção de resíduos (por exemplo, o dióxido de carbono proveniente da queima de combustíveis fósseis). A biocapacidade mede a quantidade de área biologicamente produtiva disponível para regenerar esses recursos e serviços.

Como explica o site Florestas.pt. Pode calcular-se a pegada ecológica do planeta, de uma região ou país, ou de apenas uma pessoa ou produto. “Olhar para a pegada ecológica das pessoas de cada país dá-nos uma ideia de onde estão a ser consumidos os recursos globais. A variação dos valores resulta dos diferentes estilos de vida e padrões de consumo, incluindo a quantidade de comida, bens e serviços consumidos, a quantidade de recursos naturais usados e o dióxido de carbono emitido como resultado do fornecimento desses bens e serviços”.

Pode calcular a sua pegada em https://www.footprintcalculator.org/home/pt

Se a Humanidade consumisse tantos recursos como Portugal, o cartão de crédito ambiental teria de ser usado a partir de segunda-feira, dia 5 de maio

Dia da sobrecarga chega 23 dias mais cedo a Portugal


A ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável, em parceria com a Global Footprint Network, atualiza os dados relativos à pegada ecológica de Portugal. Este ano, Portugal piorou no impacto da sua pegada ecológica, por comparação com os anos anteriores. Segundo os dados apresentados este ano (que têm por base o ano de 2023 e algumas estimativas), Portugal começa a exceder os recursos disponíveis para alimentar o nosso estilo de vida a 5 de maio, o pior resultado dos últimos anos, sendo que em 2024 o mesmo aconteceu a 28 de maio. De uma forma mais concreta, se cada pessoa no Planeta vivesse como uma pessoa média portuguesa, a humanidade exigiria cerca de 2,9 planetas para sustentar as suas necessidades de recursos. Tal implicaria que a área produtiva disponível para regenerar recursos e absorver resíduos a nível mundial esgotar-se-ia no dia 4 de maio. A partir daí seria necessário começar a usar recursos naturais que só deveriam ser utilizados a partir de 1 de janeiro de 2026.


Portugal é, já há muitos anos, deficitário na sua capacidade para fornecer os recursos naturais necessários às
atividades desenvolvidas (produção e consumo). Infelizmente, a ligeira tendência positiva registada na “dívida
ambiental” portuguesa em 2024 não se manteve este ano e Portugal volta a piorar o seu desempenho para valores mais preocupantes do que os registados em anos anteriores a 2024 (em 2022 e 2023 o dia da sobrecarga de Portugal foi a 7 de maio). Muito provavelmente, a diferença dos resultados ficar-se-á a dever aos dados usados, sendo provável que os divulgados no ano passado refletissem o período da pandemia, altura em que se registou um significativo abrandamento da produção e consumo. Este resultado também aproxima Portugal da média da União Europeia (UE) que este ano teve o seu dia da
sobrecarga do planeta a 29 de abril.


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