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Os cavalos selvagens da Carolina do Norte (com vídeo)

Uma manada de cerca de 100 cavalos selvagens percorre a área de Corolla, incluindo alguns que conseguiram manter-se escondidos durante anos

Uma espécie de fantasma apareceu no extremo norte de Outer Banks, na Carolina do Norte — um garanhão selvagem que atende pelo nome de Dash. O esquivo cavalo surgiu do nada com a sua igualmente misteriosa mãe, Rotor. “Há muitos cavalos que temos a sorte de ver uma ou duas vezes por ano, porque vivem nas profundezas do pântano, em locais de difícil (ou muitas vezes impossível) acesso para nós”, escreveu Meg Puckett, do Corolla Wild Horse Fund, numa publicação no Facebook, citado pelo site PHYS.ORG.

Estes têm cerca de 7.500 acres, ou seja, 3040 hectares, de terra como habitat, um terreno ainda vasto. Por isso, é fácil ficarem escondidos durante meses. No entanto, os Outer Banks estão a ficar cada vez mais concorridos como sendo um destino turístico da Costa Leste. Estima-se que mais de cinco milhões de pessoas visitem anualmente este local.

Uma manada de cerca de 100 cavalos selvagens percorre a área de Corolla, incluindo alguns que conseguiram manter-se escondidos durante anos. Em 2023, o Corolla Wild Horse Fund anunciou que uma família secreta de cavalos — dois adultos e um potro — foi descoberta a viver como náufragos numa ilha no estreito a oeste de Carova Beach. “Partimos sempre do princípio de que há provavelmente mais cavalos, mas que nunca os vemos”.

A responsável do Corolla Wild Horse Fund diz que não compreende porque alguns cavalos eremitas aparecem de repente nas praias e depois desaparecem também sem deixar rasto. Meg Puckett afirma que pode ter a ver com as moscas transportadoras de doenças que assolam as ilhas quando as condições são húmidas e quentes. Chega a um ponto que até o mais estoico dos cavalos selvagens não aguenta as picadas e dirige-se para as praias onde os ventos costeiros impedem os insetos. Foi provavelmente esta a razão que levou Dash e a sua mãe até à orla marítima.

“Não sei bem porque é que há alguns que não saem dos pântanos e dos bosques com muita frequência, quando a maioria deles vai e volta com bastante regularidade”, explica “Provavelmente é apenas um comportamento que tem sido transmitido por muitas gerações. Diria que apenas 10 ou 15 saem e avistam-se à volta das casas e na praia algumas vezes por ano, e talvez metade desses sejam ainda mais esquivos, pelo temos sorte se os virmos pelo menos uma vez por ano.”

Os seus actos de desaparecimento provam que ainda existe muito habitat selvagem nas ilhas-barreira da Carolina do Norte e que os cavalos o utilizam. Seja por instinto ou por tentativa e erro, eles sabem como encontrar lugares secretos que são demasiado remotos e húmidos para os humanos.

“O desenvolvimento é sem dúvida um grande problema e apresenta muitos perigos para os cavalos. Este não significa apenas construção de casas e perda de habitat. Também significa tráfego, lixo, mais sistemas sépticos e poços a serem construídos, mais pessoas em geral, entre outros problemas.”, realça.

“Mas saber que existe realmente habitat intocado a oeste das dunas e que ainda é vasto, uma vez que há cavalos que podem desaparecer  durante meses, ajuda-nos a ter esperança no futuro. … É também um lembrete de como estes cavalos são selvagens e de como são capazes de cuidar de si próprios no seu habitat natural”.

Veja o vídeo do Corolla Wild Horse Fund aqui

Nota: Artigo publicado na PHYS.ORG e distribuído pela Tribune Current Agenncy, LLC. Para saber mais sobre a fazenda de resgate e o Fundo de Aquisição de Terras do Corolla Wild Horse Fund, uma organização sem fins lucrativos, visite www.corollawildhoreses.com/

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