Cuidar de plantas reduz o stress, melhora a concentração e purifica o ar dentro de casa
Em 2025, no meio do crescimento das tendências de bem-estar e do aumento dos níveis de stress, surge uma prática simples e acessível que está a conquistar os lares portugueses e americanos: o “plant parenting”, ou seja, a arte de cuidar de plantas de interior. Mais do que uma moda decorativa, especialistas destacam os benefícios físicos e psicológicos de ter plantas em casa — desde a melhoria da qualidade do ar até ao alívio da ansiedade.
A ciência confirma os benefícios
Diversos estudos recentes demonstram que as plantas contribuem para muito mais do que estética. Uma investigação da Universidade de Exeter revelou que a introdução de plantas em espaços de trabalho pode aumentar a produtividade em cerca de 15%. Em ambientes educativos e de saúde, a presença de plantas tem mostrado reduzir o ruído ambiente, promover a calma e até acelerar a recuperação de pacientes.
Entre as espécies mais recomendadas encontram-se lírios-da-paz, pothos e ervas aromáticas como o manjericão, conhecidas pela sua capacidade de melhorar o humor e a concentração.
Ar mais limpo, casas mais saudáveis
Segundo especialistas em ambiente, as plantas de interior funcionam como filtros naturais, absorvendo poluentes invisíveis presentes em móveis, carpetes ou detergentes domésticos. O famoso estudo da NASA sobre qualidade do ar destacou espécies como a planta-aranha, a espada-de-São-Jorge e a palmeira-bambu, que ajudam a reduzir toxinas como formaldeído e benzeno.
Contudo, cuidar das plantas implica também prevenir problemas comuns, como os mosquitos-do-fungo que se desenvolvem em solos demasiado húmidos. Métodos simples e não-tóxicos permitem controlar estas pragas sem comprometer a saúde de animais de estimação ou das próprias plantas.
O alho: a porta de entrada no mundo da jardinagem
Para quem está a dar os primeiros passos no cultivo doméstico, o alho surge como a opção ideal. Requer poucos cuidados, pode crescer num simples vaso junto à janela e oferece benefícios adicionais para a saúde graças às suas propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias.
Além de enriquecer os pratos do dia a dia, cultivar alho pode ser uma experiência terapêutica e acessível a qualquer pessoa, seja num apartamento citadino ou numa casa de campo.
A ciência das raízes: hormonas de enraizamento
Outro truque que está a ganhar popularidade entre os novos “pais de plantas” são as hormonas de enraizamento, que aceleram o crescimento de estacas e aumentam as hipóteses de sucesso na propagação de plantas. Disponíveis em pó, gel ou líquido, estas soluções permitem multiplicar espécies como o pothos ou a espada-de-São-Jorge de forma mais eficaz.
Um estilo de vida com retorno garantido
Cuidar de plantas é, cada vez mais, entendido como um hábito de bem-estar acessível. Passar alguns minutos diários a regar ou podar não só ajuda a reduzir os níveis de cortisol — a hormona do stress — como também promove momentos de mindfulness longe dos ecrãs.
Não é necessário ter um jardim nem experiência prévia: basta começar com duas ou três plantas de fácil manutenção num parapeito de janela. O investimento é pequeno, mas os ganhos em qualidade de vida podem ser surpreendentes.