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Prémio atribuído à Arrábida é um “justo reconhecimento” – Ministra do Ambiente

A ministra do Ambiente e Energia considerou que a decisão da UNESCO de classificar a Arrábida como Reserva da Biosfera é “um justo reconhecimento” de uma zona que combina “as atividades económicas com tradições ancestrais”.

“Este é um justo reconhecimento da riqueza ambiental e cultural da Arrábida e uma responsabilidade acrescida para todos os que cuidam dela”, disse Maria da Graça Carvalho num comunicado enviado à Lusa, no qual salienta a localização da paisagem que “combina matagais mediterrânicos, densas florestas de pinheiros-bravos, grutas escondidas e vibrantes ecossistemas marinhos”. É nesta paisagem diversificada que se encontram mais de 1400 espécies vegetais, representando 40% da flora portuguesa, incluindo 70 espécies raras e endémicas, e uma fauna diversificada, com 200 espécies de vertebrados e mais de 2000 espécies marinhas, como os golfinhos-roaz, os robalos-europeus e os salmonetes-vermelhos”.

A Arrábida foi hoje reconhecida como Reserva da Biosfera da UNESCO, pelo Conselho Coordenador Internacional do programa Man and the Biosphere, no 37.º Encontro do organismo que decorreu em Hangzhou, na China.

“Toda esta natureza convive, lado a lado, com cidades, aldeias e com portos de pesca, combinado as atividades económicas com tradições ancestrais, como a pesca artesanal, o cultivo da azeitona, a produção do Moscatel de Setúbal e as novas formas de ecoturismo”, lê-se ainda na nota assinada pela ministra do Ambiente e Energia.

Após o Congresso Mundial de Reservas da Biosfera, que terminou na sexta-feira, foram anunciadas as 30 novas áreas, incluindo as de quatro de países lusófonos, Portugal, S. Tomé e Príncipe, Angola e Guiné Equatorial.

Em relação a Portugal, numa breve descrição da Reserva da Biosfera da Arrábida, a UNESCO explica a localização na “impressionante costa atlântica de Portugal”, em 200 quilómetros quadrados que têm no centro a Serra da Arrábida, “cujas falésias calcárias mergulham no oceano, emoldurando uma paisagem que combina matagais mediterrânicos, densas florestas de pinheiros-bravos, grutas escondidas e vibrantes ecossistemas marinhos”.

Segundo explicou esta semana a Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) a candidatura pretendia “afirmar a Arrábida como um laboratório vivo de sustentabilidade, promovendo o equilíbrio entre atividades económicas, sociais e culturais e a preservação, conservação e recuperação de ecossistemas no valioso bioma mediterrânico da serra e da região envolvente”.

O processo de preparação da candidatura, com a participação ativa das comunidades locais, teve início em 2016, com a assinatura de um protocolo entre a AMRS, as Câmaras Municipais de Palmela, Sesimbra e Setúbal e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

LUSA

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