A Autoridade de Gestão do Programa Regional Centro 2030 abriu dois concursos, com uma dotação de 50 milhões de euros (ME), para apoiar intervenções ligadas à gestão dos resíduos urbanos, foi hoje anunciado
Segundo a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno, “a abertura destes dois concursos significa um empenho da Autoridade de Gestão na resolução dos problemas relacionados com a gestão de resíduos urbanos”.
“As metas europeias de reciclagem de resíduos urbanos apontam para uma percentagem de 55% em 2025, 60% em 2030 e 65% em 2035, e uma redução para 10% do desperdício urbano que acaba em aterros sanitários em 2035, valores que são muito ambiciosos, em particular na região Centro”, salientou, em comunicado enviado à agência Lusa.
De acordo com Isabel Damasceno, a aposta da CCRDC vai no sentido de uma redução gradual da recolha indiferenciada e uma forte aposta na recolha seletiva.
O concurso “Gestão de resíduos urbanos – investimentos em alta: Tratamento de resíduos e Sistemas de suporte à gestão” tem uma dotação de 34 milhões de euros e destina-se à valorização dos resíduos urbanos.
As candidaturas destinam-se também a projetos para o aumento da preparação para reutilização e reciclagem e do desvio de Resíduos Urbanos Biodegradáveis de aterro, contribuindo para cumprir as metas europeias fixadas para 2030 e a eliminação progressiva da deposição em aterro.
Por seu lado, o concurso “Gestão de resíduos urbanos – investimentos em baixa – ITI CIM: Recolha seletiva de resíduos e Sistemas de suporte à gestão”, que tem uma dotação de 16 milhões de euros, destina-se à promoção da transição para uma economia circular e eficiente na utilização dos recursos, reduzindo a produção e deposição em aterro e aumentando a recolha seletiva e a reciclagem e a circularidade dos recursos.
Os sistemas em baixa cuidam da recolha de resíduos provenientes das habitações e os sistemas em alta trabalham nas restantes etapas, como a triagem, tratamento, valorização e eliminação.
Este artigo foi escrito por Lusa