Em 2025, Portugal tem fazer recolha seletiva de 65% das embalagens colocadas no mercado. Há risco de incumprimento
Com o aumento de 113 milhões de euros nos valores das contrapartidas financeiras para a recolha seletiva de resíduos de embalagens e triagem a performance do SIGRE e dos sistemas municipais tem de melhorar significativamente
“EUA precisam de produzir mais eletricidade a partir de carvão e outras fontes”, diz Doug Burgum
O antigo governador do Dacota do Norte e atual nomeado por Donald Trump para o Departamento do Interior defende a expansão dos combustíveis fósseis dizendo que são fundamentais para a Segurança Nacional dos EUA e para manter a paz global. Adianta ainda a falta de fiabilidade das energias renováveis
Amendoal da Cercibeja com certificado de produção biológica da União Europeia
O amendoal da Cercibeja – Cooperativa para a Educação, Reabilitação, Capacitação e Inclusão de Beja recebeu, este mês, a certificação biológica da sua produção por parte da União Europeia, revelou hoje a presidente da instituição, Vera Neca
Pesca ilegal em Áreas Protegidas: Portugal, Espanha e França violaram Regulamentos Ambientais, diz ONG
A organização francesa Bloom, de preservação do ambiente marinho e espécies, apresentou quinta-feira na Comissão Europeia uma queixa contra Portugal, Espanha e França, por não controlarem a suas frotas de pesca
Expansão do Aeródromo de Cascais obriga a Avaliação de Impacte Ambiental, diz Zero
Segundo a legislação em vigor qualquer prolongamento de uma pista além dos 1500 metros de comprimento obriga a um processo individualizado de Impacte Ambiental
Rússia e Irão fazem novo acordo de parceria estratégica e vão construir mais uma central nuclear
Este ocorre num momento crítico, com a perspetiva de uma ordem mundial multipolar, onde a Ásia se torna centro de poder, e os EUA ficam cada vez mais isolados
O que é o VSME ESRS e como pode ajudar a sua empresa?
O VSME ESRS (Voluntary Sustainability Reporting Standards for SMEs), desenvolvido pela EFRAG (European Financial Reporting Advisory Group), é um modelo voluntário de reporte de sustentabilidade concebido especificamente para pequenas e médias empresas (PMEs) e apesar de não ser obrigatório é um bom exercício de preparação para regulamentações futuras
Lagartos do deserto enfrentam aperto no “custo de vida” com o aumento das temperaturas
Os impactos futuros do aquecimento serão mais severos em África do que na Austrália, com os lagartos do deserto africano a necessitarem de mais comida com menos tempo para a encontrar
IA ajuda a detetar dor em cabras e pode vir a ajudar outros seres vivos, incluindo crianças e idosos
Se este estudo der certo pode ajudar a tratar doenças, idosos e outros seres não verbais contra a dor
Portugal e Brasil devem reforçar políticas de combate aos incêndios, diz especialista da FAO
Os devastadores fogos na Califórnia revelam limites do modelo focado apenas no combate às chamas, indicou uma especialista da FAO alertando que Brasil e Portugal são também focos desse evento climático extremo e devem reforçar políticas integradas
Comissão vitivinícola diz que um quarto do vinho do Alentejo não é comercializado
Isto está a suceder devido a “um problema internacional” no comércio, causando dificuldades no setor, alertou hoje o presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), Francisco Mateus. O responsável, que falava hoje no parlamento durante uma audição conjunta sobre o setor vitivinícola no âmbito do grupo de trabalho criado na Comissão de Agricultura e Pescas, disse que a atual situação já fez “tocar as campainhas”. “Temos tido um aumento gradual do volume que é comercializado, mas verificamos que, talvez desde um bocadinho antes de 2020, tem havido uma diminuição da quantidade de vinho que é levada para o mercado”, referiu. Em média, segundo o presidente da CVRA, no período entre 2020 e 2024, por hectare de vinha existente na região alentejana, 37 hectolitros de vinho foram comercializados e 12 hectolitros não foram e ficaram em depósito. “São 1.200 dos 5.000 litros que produzimos por hectare que não são comercializados”, ou seja, “um quarto da produção do Alentejo está nos armazéns e não está a ser comercializada”, assinalou. Francisco Mateus salientou que “o Alentejo deixou de ter 85% ou 90% da sua produção a ser comercializada e, nos últimos cinco anos, esse rácio passou para 76%”, com consequências para o setor a nível nacional. “Estamos a falar de uma região com um volume de produção significativo”, que este ano será de 112 milhões de litros, o que faz com que “o que acontece no Alentejo acabe por ter algum efeito no que se passa no setor a nível nacional”, sublinhou. Uma das consequências apontadas pelo dirigente foi a necessidade de o Alentejo participar na destilação de crise, mas Francisco Mateus avisou não se pode estar constantemente a escoar vinho desta forma. “O Alentejo destilou mais nos últimos cinco anos do que nos 30 anos anteriores. É uma situação que, como podem calcular, desagrada às pessoas que estão na região e desagrada à instituição que tem que assegurar essa gestão”, argumentou. Observando que “sempre que a produção tem mais do que um ano com oscilações isso reflete-se no comércio”, o responsável realçou que a situação atual mostra que “tem que haver alguma relação entre os dois componentes”. “Estamos a produzir demais ou a vender menos? Nem uma coisa nem outra. Temos a produção que queremos pelo aumento das áreas de vinha que temos determinado, mas há, de facto, um problema no comércio, mas não é português, é internacional”, disse. Aludindo a dados da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), Francisco Mateus disse que “a curva do consumo de vinho a nível mundial mostra uma tendência de quebra desde 2017”. “O comércio internacional de vinho tem tido um bom desempenho, mas também vemos que, nos últimos três anos, tem vindo a cair”, apontou, assinalando a existência de “campanhas anti-álcool” e de novos hábitos entre os jovens. O presidente da CVRA defendeu que o setor tem “ir ao encontro dos mais jovens”, notando que o baixo consumo nestas faixas etárias tem também a ver com “estilos de vida mais saudáveis, pessoas mais preocupadas com o corpo e com a forma como se apresentam” e porque há “pessoas que optam, pura e simplesmente, por não beber álcool”. O responsável defendeu que as comissões vitivinícolas devem ter mais autonomia para tomar decisões e propôs o reforço da fiscalização dos produtores a partir da análise de dados do Instituto da Vinha do Vinho (IVV) e da Autoridade Tributária (AT). LUSA
Doença da mandioca: cientistas identificam as causas de duas enfermidades devastadoras
Em todas as regiões tropicais, as comunidades agrícolas – cerca de 800 milhões de pessoas – dependem da mandioca para obter alimentos e rendimentos. No entanto, nas últimas décadas, as colheitas têm sido dizimadas por doenças que se propagam rapidamente. Mas há boas notícias para os criadores e agricultores de mandioca
Pássaros usam pele de cobra nos ninhos para dissuadir predadores
Confesse, se visse um ninho com pele de cobra teria coragem de lá ir roubar os ovos? Parece que os predadores “pensam” o mesmo
Câmara de Castro Verde vai criar Centro Interpretativo da Mineração
A Câmara de Castro Verde, no distrito de Beja, vai avançar com a criação de um Centro Interpretativo da Mineração na aldeia de A-do-Corvo, para valorizar e salvaguardar a “história mineira do concelho e da região”
O Mistério das Pedras do Sol e porque o povo neolítico as sacrificou
Ao longo da história, as erupções vulcânicas tiveram consequências graves para as sociedades humanas, como o tempo frio, a falta de sol e as baixas colheitas. No ano 43 a.C., quando um vulcão no Alasca expeliu grandes quantidades de enxofre para a estratosfera, nos anos seguintes as colheitas falharam nos países à volta do Mediterrâneo, causando fome e doenças. Este facto está bem documentado em fontes escritas da Grécia e Roma antigas
Politécnico de Bragança quer usar lã mirandesa como isolante em campos de refugiados
A utilização de lã de ovelha mirandesa para isolamento térmico em abrigos nos campos de refugiados é um dos projetos presente na semana de Inovação e Desafios do Instituto Politécnico de Bragança, que termina hoje em Miranda do Douro
“São lados opostos: construção dispersa em espaço rústico e controlar incêndios”, diz Pedro Bingre do Amaral
O investigador avisa que a possibilidade de reclassificação de terrenos rústicos em urbanos é contraditória com os planos governamentais de reordenar a floresta, para prevenir fogos rurais, ao permitir a construção dispersa
Degradação do Mar Mediterrâneo acelera: 20% das espécies autóctones desaparecerão
Uma ONG alertou que a degradação do Mediterrâneo está a agravar-se devido ao crescimento demográfico, ao excesso de atividade nas águas, à poluição e às alterações climáticas, o que levará a “crises graves” no mar
Secas extremas tornar-se-ão mais frequentes, severas e extensas – estudo
As secas plurianuais tornar-se-ão mais longas, frequentes e extremas com o aquecimento global, de acordo com um estudo baseado em dados meteorológicos globais entre 1980 e 2018, revelou hoje o Instituto de Ciência e Tecnologia da Áustria (ISTA). “Todos os anos, desde 1980, as áreas atingidas pela seca aumentaram cinquenta mil quilómetros quadrados em média — o que é aproximadamente a área da Eslováquia ou dos estados norte-americanos de Vermont e New Hampshire juntos —, com grande prejuízo para os ecossistemas, a agricultura e a produção de energia”, diz, citada em comunicado do ISTA, Francesca Pellicciotti, investigadora principal do Projeto EMERGE financiado pelo Instituto Federal Suíço de Investigação Florestal (WSL), no âmbito do qual o estudo foi realizado. A equipa internacional utilizou informação da base de dados climáticos CHELSA, preparada pelo investigador sénior do WSL e autor do estudo, Dirk Karger, que remonta a 1979, para calcular anomalias na precipitação e evapotranspiração (evaporação de água do solo e perda de água das plantas por transpiração) e o seu impacto nos ecossistemas naturais em todo o mundo. Conseguiu assim determinar a ocorrência de secas plurianuais tanto em regiões bem estudadas como em regiões menos acessíveis do planeta, especialmente em áreas como as florestas tropicais e os Andes, com poucos dados observacionais disponíveis. Segundo Karger, o método utilizado no estudo, publicado na revista Science, permitiu conhecer “secas extremas que passaram despercebidas, como a que afetou a floresta tropical do Congo de 2010 a 2018”, além das bem documentadas. Para garantir resultados consistentes em todo o mundo, os cientistas desenvolveram uma análise multietapas e classificaram as secas pela sua gravidade desde 1980, mostrando o inventário que as ‘megassecas’ tiveram o maior impacto imediato em pastagens de zonas temperadas, sendo apontados como “pontos críticos” o oeste dos Estados Unidos, a Mongólia central e oriental e, particularmente, o sudeste da Austrália. “Os resultados mostram que a tendência de intensificação das ‘megassecas’ é clara: a equipa produziu a primeira imagem global de alta resolução das ‘megassecas’ e do seu impacto na vegetação”, segundo o comunicado. “Atualmente, as estratégias de mitigação consideram as secas como eventos anuais ou sazonais, um contraste claro com as ‘megassecas’ mais longas e severas que enfrentaremos no futuro. (…) Esperamos que o inventário de secas que estamos a divulgar ajude os decisores a tomarem medidas de preparação e prevenção mais realistas”. diz Francesca Pellicciotti no comunicado. LUSA
Lua entra para a lista de patrimónios culturais ameaçados pela primeira vez
Relatório do Fundo Mundial de Monumentos (WMF) alerta sobre os danos que as missões comerciais e governamentais podem ter no único satélite da Terra O World Monuments Watch publicou a sua lista bienal de locais ameaçados, destacando pela primeira vez, a Lua. A presidente do WMF, Bénédicte de Montlaur, disse numa declaração que este satélite natural da Terra foi adicionado à lista devido ao crescente interesse de grupos privados e aos riscos decorrentes das atividades lunares realizadas sem protocolos adequados para a sua preservação. Segundo a responsável, numa entrevista dada ao Art Newspaper, o reconhecimento é fundamental para proteger artefatos históricos, como a camera que capturou o primeiro pouso na Lua, um disco com memórias deixado pelos astronautas Armstrong e Aldrin, e centenas de outros objetos emblemáticos. “Guardar a herança lunar evitará que os danos acelerem as atividades privadas e governamentais no espaço, garantindo que esses artefactos durem para as gerações futuras”, realça à mesma fonte. Como refere um artigo da revista Veja, esta é uma preocupação com algum fundamento, afinal a Space X, empresa do bilionário Elon Musk, lançou dois módulos lunares para se preparar para futuras missões. Além disso, as viagens particulares à Lua estão “marcadas” a partir de 2027, após a realização da missão Artemis III da NASA, que levará humanos a pisar solo lunar pela primeira vez desde a década de 70 e com planos para construir uma base lunar permanente para dar suporte a eventuais missões a Marte. Um artigo da EuroNews salienta ainda os perigos da acumulação de lixo espacial que orbita ao redor da Lua. EUA, China, Índia, Japão e a antiga União Soviética já viajaram para lá com sucesso.